Síndrome de Down: Vida sem Diferenças

Foi comemorado no último dia 21 de março, pelo nono ano consecutivo, o Dia Internacional da Síndrome de Down. Proposta pela Down Syndrome International, a data é uma alusão à trissomia do par de cromossomos 21.

Esta síndrome é uma ocorrência genética natural, presente, no Brasil, em todas as raças. Por motivos ainda não conhecidos, durante a gestação, as células do embrião, formadas normalmente por 46 cromossomos, passam a ter 47, alterando o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos podem variar bastante de indivíduo para indivíduo, mas as principais características são os olhos puxados e o desenvolvimento se dar, em geral, em um ritmo mais lento.

A Elumini teve, graças ao envolvimento de uma de suas profissionais com a causa, a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Grupo RJDown, voltado para a inclusão social de pessoas com a Síndrome. Com o apoio e a inclusão em diferentes esferas da sociedade, as pessoas com Síndrome de Down (sD) têm ido cada vez mais longe estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, praticando esportes.

O Grupo RJDown apóia a construção de uma comunidade verdadeiramente inclusiva e propõe a todos algumas mudanças de atitude:

 “CONFIE na capacidade da pessoa com síndrome de Down;

ACREDITE que são capazes de aprender numa escola comum junto com as outras pessoas sem deficiência. Não transforme seu aluno com Down no mascote da turma;

RESPEITE e também os ENSINE como devem agir e respeitá-lo de volta;

Não pense que uma PESSOA com sD sempre precisa de alguém para ajudá-la;

Não superproteja as pessoas com sD pensando que está fazendo um bem a elas, agindo assim você as impedirá de atingir a plenitude de suas capacidades;

Deposite altas EXPECTATIVAS nas pessoas com Down, você vai vibrar com cada conquista alcançada;

Não tenha pena da pessoa com sD! A SÍNDROME DE DOWN NÃO É DOENÇA, é apenas mais uma característica, assim como a cor dos cabelos e a estatura;

Se você é professor e está planejando um currículo para uma pessoa com sD, saiba que ela tem as mesmas demandas que todos os outros alunos. Todos precisam de habilidades para a vida;

Ensine às pessoas o que você sabe sobre pessoas com Down;

Se você CONFIAR, as próprias pessoas com síndrome de Down ensinarão como se constrói uma comunidade verdadeiramente inclusiva!”

Para saber ainda mais, acesse: https://www.facebook.com/grupoRJDOWN

(Fonte: Folheto RJDown)