Saiba como utilizar corretamente o português a favor dos seus objetivos profissionais.
Veja os tropeços que alguns profissionais cometem no português falado:
1 - “Fazem três anos” (errado), no lugar de
“Faz três anos” (certo)
O verbo fazer, quando se refere a tempo transcorrido, é impessoal. Deve sempre, ser conjugado na terceira pessoa do sigular.
2 - “Houveram muitos acidentes” (errado), no lugar de
“houve muitos acidentes” (certo)
O verbo haver no sentido de existir também é impessoal, portanto, da mesma forma que acontece com o verbo fazer (quando se refere a tempo), o verbo haver, nesse caso, não deve ser usado no plural.
3 - “Há dez mil anos atrás (errado), no lugar de
Há dez mil anos” (Certo)
Dizer “há dez mil anos” é o mesmo que dizer “faz dez mil anos”. Por Isso é redundante combinar “há” e “atrás” na mesma frase.
4 - “Aonde você comprou” (errado), no lugar de
“Onde você comprou” (Certo)
“Aonde” equivale a “para onde”. Para não cometer esta gafe, é importante fazer esta substituição. Se couber, está certo. Se não fizer sentido, use apenas onde.
5 - “Eu vi ele” ou “Eu vi ela” (errado), no lugar de:
“Eu o vi” ou “Eu a vi” (Certo)
Embora o uso de “eu vi ele”, “eu vi ela” esteja mais do que sacramentado na linguagem coloquial brasileira, a regra gramatical do português padrão estabelece que o pronome pessoal do caso reto “eu” atrai o outro pronome. Além disso, vale destacar que “ele”, também pronome pessoal do caso reto, não pode vir após o verbo. Então, segundo o padrão formal da língua, o correto é usar pronomes pessoais do caso oblíquo: “eu o vi” ou “eu a vi”.
6 - “Não lhe convidei” (errado), no lugar de:
“Não o convidei” ou “Não a convidei” (certo)
O verbo convidar é transitivo direto (quem convida, convida alguém), por isso, o correto é preferir os pronomes “o” ou “a”, que substituem o objeto direto.
Fonte:
http://exame.abril.com.br