quinta-feira, 21 de junho de 2012

Da Vinci e a Inovação



Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, no qual conceitos que não parecem estar relacionados, na verdade cada vez mais estão. Essa não é a primeira vez que vemos uma convergência desse tipo. Na Renascença, Leonardo da Vinci foi o exemplar mais ilustre de quando artistas, cientistas e comerciantes entraram juntos na interseção e produziram uma das mais criativas explosões de arte, cultura e ciência da Europa.

No livro “The Innovator’s DNA”, lançado no final do ano passado, o professor Clayton Christensen, apresenta um estudo colaborativo de oito anos no qual buscou descobrir as origens de negócios inovadores. Ao entrevistar mais de uma centena de inventores de produtos e serviços inovadores, fundadores e CEOs de empresas construídas sobre estes pilares, Christensen identificou 5 habilidades que distinguiam empresários e executivos inovadores de gerentes comuns e a primeira delas é estabelecer de forma inteligente estas taos conexões.

- Estabelecer conexões: Identificar conexões entre campos de conhecimento diferentes e independentes para gerar novas ideias e solucionar problemas e questões empresariais, significa entender que diferentes culturas, domínios e disciplinas podem fluir para um ponto em comum, criando uma multiplicidade de ideias extraordinárias;

- Questionamento constante: Como prega a propaganda do canal Futura: “O que move o mundo para frente são as perguntas e não as respostas”. Inovadores estão sempre questionando o senso comum, afinal de contas, ideias disruptivas não nascem a partir de ideias medianas;

- Poder de observação: A maioria das pessoas só apresenta necessidades a partir daquilo que conseguem enxergar, baseando-se no referencial que já têm. Inovadores enxergam necessidades não articuladas, alcançam necessidades e comportamentos de forma conceitual;

- Networking: Conhecer pessoas diferentes e com perspectivas diferentes ajuda a potencializar a habilidade de conectar campos de conhecimento diferentes e independentes. Para isso você precisará exercitar sua humildade e sua capacidade de escutar sem pré-conceitos;

- Experimentação: É importante criar um ambiente de experimentação onde os erros possam ser controlados e, principalmente, utilizados como instrumento pedagógico na busca por novas respostas. Cada experimento gera uma nova resposta ou um novo comportamento do sistema que deve ser constantemente avaliado.

Estas são características identificadas de forma individual, mas só funcionam quando sabemos explorar a coletividade das ideias e entendemos que empresas são, na verdade, redes sociais que se formam para atingir uma missão e visão de negócios definidos.

(Fonte: HSM)




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