Outro ponto relevante é a negociação salarial. A maioria dos profissionais (60%) confia em seu próprio discernimento para determinar um salário justo enquanto quase metade dos profissionais (49%) define os patamares a partir de um ajuste percentual frente ao cargo anterior.
Já no processo de seleção, quase todos os profissionais se sentem inseguros em relação ao cargo e a empresa antes da entrevista. Porém, a grande maioria afirma que uma experiência positiva na entrevista pode mudar sua opinião sobre o cargo ou a empresa.
Além disso, os candidatos consideram a experiência na entrevista um fator essencial na decisão de se juntar a empresa ou continuar na jornada a procura de um emprego. Após o processo seletivo, quase todos os brasileiros desejam receber feedback sobre a conversa que tiveram com o recrutador.
Outro dado relevante da pesquisa é que quase todos os entrevistados consideram que ser contratados pelo futuro gerente, ou pelo recrutador, pode fazê-los aceitar uma oferta de emprego com mais rapidez.
O objetivo da pesquisa foi entender o comportamento dos candidatos em cada etapa do processo seletivo. Cerca de 20 mil profissionais foram entrevistados em 29 países, sendo 660 deles brasileiros.
E no Brasil?
Como destaque nota-se que, em comparação à média global (70%), os brasileiros são candidatos mais passivos (77%), ou seja, não estão ativamente procurando emprego, mas aceitariam conversar com recrutadores para obter mais informações sobre novas oportunidades.
Ao procurar por outras oportunidades de emprego, um dado que chama a atenção é que mais da metade dos brasileiros contam com a ajuda de colegas e amigos (55%).
Entretanto, o Brasil é o quarto país no mundo onde os trabalhadores mais usam redes sociais profissionais para descobrir novas oportunidades (63%), atrás apenas da Espanha (70%), Chile (68%) e Cingapura (63%). Além disso, os brasileiros também utilizam sites de empregos na internet (59%).
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