quinta-feira, 14 de maio de 2015

Chief IoT Officer, o próximo grande emprego em TI

É bem possível que em um futuro próximo ocorra a nomeação do primeiro CioT, ou, Chief Internet of Things Officer da história. O cargo irá se referir ao profissional encarregado dos projetos computacionais que integram tecnologia nos produtos da empresa que vão para o mercado.

A ideia de criar esse tipo de cargo começa a ganhar repercussão, embora ainda não seja totalmente claro quem assumirá tal nomenclatura.

O primeiro desafio se dá devido ao fato do assunto ainda ser muito novo para as empresas que começam agora a pensar em produtos mais “inteligentes”, “conectados” e orientados a dados. Esses produtos podem ser qualquer coisa, desde automóveis até máquinas de lavar roupa, passando por robôs de linhas de montagens e cafeteiras.
Os dados gerados podem ser usados em sistemas analíticos preditivos para evitar falhas, bem como para impulsionar a criação de novos negócios.
O segundo desafio reside no fato de que esses produtos são parte integrante de um ecossistema mais amplo. Em outras palavras: devem ser capazes de trabalharem juntas e integradas.

Inserir tecnologias em produtos diversos significa que os departamentos de TI terão que atuar junto a áreas de engenharia, operações, pesquisa e desenvolvimento e marketing de suas companhias em grupos de design e projetos de inovação. O que pode se tornar um grande conflito organizacional, já que cada área possui postura distinta diante de tal finalidade.

O tema tem dividido opiniões entre os líderes de TI. Uma das pessoas que vê potencial na carreira de um Chief IoT Officer para coordenar o desenvolvimento de novos produtos é Philippe Ameryckx, gerente geral de diagnósticos remotos na farmacêutica Abbott Labs. Na sua visão, os CIOs e departamentos de TI em geral estão muito focados na informática interna, sem conseguir olhar para os clientes externos das empresas.
Porém, James Brown, CIO da empresa que cria produtos para artesanato Crayola, discorda da necessidade de se criar um cargo específico para tratar do tema. “Por muito tempo, o departamento de TI foi pressionado para se alinhar ao negócio. Essa é a oportunidade para que isso ocorra de fato”, afirma.

Só nos resta aguardar para sabermos se o cargo realmente tomará forma.


Fonte: http://cio.com.br

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